"Um limite é a nossa pele. Até ela (partindo de dentro) sou eu. Partir de dentro é, obviamente, adotar o ponto de vista orgânico, isto é, dos órgãos que nos sustentam a vida (que são vida), mas é, também, o da subjetividade, isto é, o do saber incomunicável que existimos. Saber esse que não é susceptível de mentira.
Para além da nossa pele estão os outros, o mundo das coisas e dos seres que não sou eu. Mas a pele é também um órgão de comunicação: a respiração cutânea, as inúmeras sensações tácteis, sem as quais eu não posso existir. Um limite é, então, um lugar de comunicação. Um limite é o órgão do conhecimento. O limite do pensar é o impensável, que possibilita o pensamento (vida).
[...] o limite do sentir é a insensibilidade, o que equivale à morte. Ambos os temas convergentes e indissociáveis, tal como a vida e a morte. O que em mim vive está morrendo. O que em mim morre está vivendo."
Para além da nossa pele estão os outros, o mundo das coisas e dos seres que não sou eu. Mas a pele é também um órgão de comunicação: a respiração cutânea, as inúmeras sensações tácteis, sem as quais eu não posso existir. Um limite é, então, um lugar de comunicação. Um limite é o órgão do conhecimento. O limite do pensar é o impensável, que possibilita o pensamento (vida).
[...] o limite do sentir é a insensibilidade, o que equivale à morte. Ambos os temas convergentes e indissociáveis, tal como a vida e a morte. O que em mim vive está morrendo. O que em mim morre está vivendo."
MELO E CASTRO, E. M. de. Livro de releituras e poiética conteporânea. BH: veredas e cenários, 2008.
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