8 de abr. de 2010

o amor

tenho pensado sobre o jogo. esse de tabuleiro rubro. as regras. em quanto importa o jogo, o perigo. E quanto importa o jogo, o perigo? há esse momento de passar os dados, em que de leve se troca aquilo a que chamam de brilho do olhar, quando pode ser que haja um roçar de dedos de ponta de dedos de unhas.
- é o mais perto que chegaremos um do outro? esse passar dos dados...
a sorte. jogo querendo que você ganhe. que você receba o troféu que sou eu em beijo branco de cavaleiro que luta.
e é aí que eu perco: todo o meu braço de lançar dados, todo o meu líquido destinado aos olhos, todo esse músculo ou coração.
não sou boa jogadora.

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