22 de nov. de 2010

o dia de hoje não é o dia de amanhã

releio textos antigos em busca de uma sabedoria nova
vejo bem o que é a liberdade
coloco cada pingo de tempo em seu habitat natural: "fora com os relógios!"
gosto de sonho na boca, mel de um novo tempo que virá
detesto essa frase mas a mantenho na página pelo gosto de lembrar do que eu detesto
amo meus dedos cheios de marcas e cicatrizes que são bem a mulher que eu sou
não me orgulho nem me envergonho disso, esse amor
apenas amo de um amor tão mais genuíno que me foi infinitamente difícil saber que era amor
- essa palavra perigosa
não tenho mais melindres com palavras verdadeiras
sei dizer fodas com diversas entonações
e isso tudo não é ainda tudo
nem de longe, de forma alguma

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