4 de jun. de 2010

tudo em seu repouso mais absoluto

vez por outra, me vem um fundo de tristeza ao perceber que somos um resto de uma intimidade que não existe mais. que conversamos sobre nada se nos encontramos. e não sabemos mais o número para o qual se liga nessas horas. e, se sabemos, seguramos o fone, ainda no gancho, lembrando tantas conversas de outrora que não existirão mais. porque não cabem em quem sou eu agora. em quem é você agora.
um fundo de tristeza, sabe? porque não há mais como continuar a última conversa. o tempo passou demais. permitimos. desejamos que passasse. esquecemos.
mas vez por outra, vem... o fundo de tristeza. saudade de algo que julgamos, ingênuos demais, que era comunicabilidade. (que bobagem! isso não existe.)

Um comentário:

  1. Até que se diga nunca mais, sempre dá pra retomar a última prosa.

    Contudo, eu nunca aprendi a hora certa, se é que há um momento correto.

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Well... vejamos... eu poderia dizer que...
Fiquem à vontade!